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Mostrando postagens de julho, 2017

A importância do exemplo no processo de criação de hábitos alimentares saudáveis

A Ana não é uma criança de dar trabalho para comer, pelo contrário come bem e muito, e sempre comida de verdade.  Mas sempre existe aqueles alimentos que são mais difíceis de introduzir, que ela rejeita, mas como quem determina o que vai no prato dela sou eu, não ela, coloco mesmo assim para ela sempre visualizar que a comida dela é a mesma da família, e que aquele alimento faz parte de sua alimentação. Folhas cruas não são bem aceitas pela Ana, hoje mesmo coloquei agrião em seu prato e ela fez questão de separar cuidadosamente cada folhinha do resto da comida. Contudo, notei que ela me observava comendo e quando coloquei o agrião na boca ela veio e falou que queria, dei uma folhinha para ela e pra minha surpresa ela comeu e pediu mais. Comeu agrião comigo como se fosse petisco KKK De hoje fica a lição e confirmação do que eu sempre friso para os pais: a oferta dos alimentos saudáveis, a persistência, a paciência e evitar viciar  o paladar deles com alimentos ricos em açúcar e

Alimentação da mãe e as cólicas no bebê

A composição nutricional do leite materno é influenciada pela alimentação da mãe neste período de amamentação. O valor nutritivo do leite aumenta de acordo com a variedade e qualidade da alimentação materna, principalmente no que se refere aos micronutrientes, como vitaminas e sais minerais. Por isso, a importância de ter uma alimentação baseada em alimentos naturais, verduras, legumes, frutas, cereais integrais e proteínas. Contudo, alguns alimentos estão relacionados com o aumento da prevalência de cólicas nos recém-nascidos, isso acontece devido ao fato do organismo do bebê, e seu trato gastrointestinal, ainda ser prematuro e estar em formação e desenvolvimento. Alguns alimentos que estão associados à frequência de cólicas em recém-nascidos: Alimentos com cafeína: chocolate, café preto, chá mate, chá verde, chá branco; Leite de vaca e derivados; Refrigerantes ou bebidas com gás; Doces e açúcar em excesso; Brócolis, couve-flor, repolho; Feijão, grão

Salsisha saudável?

Falando em embutidos eis que me deparo com esse super marketing da indústria alimentícia Salsicha e nutrição na mesma embalagem não combinam.   Nós consumidores temos uma arma em nossas mãos: o rótulo! Leia sempre o rótulo e não caia em qualquer armadilha da indústria. Veja a composição desse produto: Carne mecanicamente separada de ave (frango e/ou galinha e/ou peru), carne suína, água, gordura suína, proteína de soja, miúdos suínos (pode conter fígado, língua, rim e/ou coração), sal, amido, açúcar, alho, cebola, pimenta branca, pimenta calabresa, noz-moscada, regulador de acidez: lactato de sódio e citrato de sódio, estabilizantes: tripolifosfato de sódio e pirofosfato dissódico, aromatizantes: aromas naturais de (fumaça, orégano, coentro), realçador de sabor: glutamato monossódico, antioxidante: isoascorbato de sódio, corantes: urucum e carmim de cochonilha, conservador: nitrito de sódio. Agora tire suas próprias conclusões! Obs: salsicha NUNCA será

Caldo verde diferente

Meus pacientes sabem que nunca recomendo a ingestão de embutidos (sim, até do peito de peru), devido à elevada concentração de sódio, corantes, aditivos químicos, como os nitritos e nitratos que têm alto potencial cancerígeno, além de serem  inflamatórios e acidificarem o organismo quando consumidos em excesso (sim, até o peito de peru). Dessa forma, as preparações na minha casa são feitas sem estes alimentos (sim, meu feijão não tem bacon e linguiça e todo mundo gosta). Porém, ontem me deu uma vontade de caldo verde e resolvi arriscar meu primeiro caldo verde e sem a tradicional linguiça. Sinceramente? Ficou uma delícia! O caldo ficou tão saboroso ou mais que o tradicional, e a linguiça nem fez falta, no lugar usei carne de verdade Então vamos a receita! Ingredientes: 1 kg de batata (aproximadamente 8 batatas grandes) 1 março de couve 1cebola grande picada 5 dentes de alho picados 500 g de alcatra em cubos (poderia ser outra carne como coxão mole) Sal, pi

Maionese de batata doce e atum com maionese de avocado

Churrasco, almoço de domingo... Esses eventos nos lembram a alguns pratos específicos, como a tradicional maionese de batata com legumes, não é mesmo? E será que dá para consumir essa belezura em uma versão mais saudável e funcional? Minha resposta é sim!!!! Além de melhorar este prato tradicional, deixando ainda mais gostoso, todos vão se surpreender com sua maionese gourmet (kkkk). Os ingredientes são simples, do dia a dia e baratos!  Vamos a receita! Ingredientes: 2 batatas doces grandes cortadas em cubos e cozidas com sal 1 lata de atum (se quiser pode acrescentar mais)  Para a maionese de abacate: 1 abacate maduro grande 2 dentes de alho 1 cebola grande picada 2 colheres de sopa de azeite Suco de 1 limão Cheiro verde, sal e pimenta a gosto Modo de preparo: Veja aqui a receita da Maionese de abacate Após a maionese de abacate feita, misture nesse creme a batata e o atum; Salpique cheiro verde por cima. Obs: pode ser acrescentada a esta maionese

Mitos sobre não dar açúcar aos bebês

A recomendação da OMS é que não se dê açúcar para crianças até 02 anos. Isso se dá pelo fato de viciar o paladar imaturo da criança com sabores adocicados prejudicando a formação dos hábitos alimentares e aceitação de alimentos amargos, azedos e cítricos. Além disso, a programação metabólica que ocorre nos primeiros 1000 dias de vida da criança, compreendendo desde sua concepção até os 2 anos, está diretamente ligada com o tipo de alimento ofertado nesta fase (por isso a importância do que a grávida come também durante sua gestação), ou seja, alimentos como o açúcar prejudicam e têm impacto negativo no desenvolvimento neurológico, cognitivo, imunológico e também no processo de saúde, estando ligado à programação celular para desenvolvimento de diversas doenças. Contudo, a partir disso alguns mitos e lendas rondam as famílias e crianças que não são submetidas ao açúcar e como profissional nutricionista e mãe vim desmistificar alguns. A criança ficará aguada! Pais e familiares f

Ovo: vilão ou mocinho?

O ovo desde sempre é um alimento que causa polêmica, alguns profissionais falam bem, outros mal, e você consumidor fica sem saber o que fazer. Infelizmente a má fama do ovo surgiu na mesma época em que a gordura saturada animal passou a ser vista como a grande vilã para a saúde cardiovascular, então um alimento que era do dia a dia de muitas pessoas passou a ser evitado, consumindo uma vez ou outra e olhe lá. Mas vamos lá, o que se sabe cientificamente do ovo hoje? Estudos mostram que não há um consenso de quantos ovos você pode comer por dia, sim por DIA . Alguns estudos afirmam que o consumo de 1 ovo diário não interfere e altera as taxas de colesterol sanguíneo. Outro ponto é que devido sua alta densidade nutritiva, contendo proteína de elevada qualidade, rico em sais minerais e vitaminas, e compostos que agem em diversas funções no nosso organismo, ele é considerado um alimento funcional, de baixo valor comercial, que pode ser acrescentado nos pratos dos diversos tipos d